5 de agosto de 2017

RIVIERA MAYA, MÉXICO

Estive no México, mais especificamente na Riviera Maya, em Maio de 2012, e confesso que não há ano nenhum em que não pense em regressar! A grande vantagem deste destino é que junta praias fantásticas, de areia branca e mar azul turquesa, com sítios arqueológicos maravilhosos. Chichén Itzá estava na minha bucket list há muito tempo e vale realmente a pena, mas há tantas outras coisas para ver…

Chichén Itzá

Fui com a Iberia, via Madrid, para o aeroporto de Cancun, e daí diretamente para o hotel onde fiquei alojada, o Grand Velas Riviera Maya, bem perto de Playa del Carmen. O hotel tratou do transfer mas pode-se ir de táxi, ou de carro alugado, a estrada é boa e são cerca de 40Kms.

Ambassador suites

Grand Velas Pool

O hotel é para lá de bom! Depois de sair da estrada que liga Cancun a Playa, atravessa-se uma floresta tropical durante alguns quilómetros até à entrada do hotel, que fica mesmo em cima da praia. Tudo é de muito bom gosto, espaços abertos, piscinas ótimas, spa, restaurantes, serviço (mordomo disponível 24h) e os quartos são muito giros com muito espaço, e com varanda sobre a praia, com uma vista maravilhosa. Há 3 zonas de quartos, a Gran Class, reservada a adultos; a Ambassador, mais familiar; e a Zen Jungle Section, no interior da selva.  

Vista da varanda do quarto

Quarto

Estranhamente é um All-Inclusive, mas que nada tem a ver com qualquer outro. Os restaurantes são 8 e todos muito bons, com serviço à la carte; o serviço de bar na praia e piscinas é extraordinário, há sempre alguém a perguntar se queremos alguma coisa. 

Acesso à praia do hotel

Praia

O Spa, onde os tratamentos não estão incluídos na diária, já foi considerado o melhor do mundo e vale a pena ir, pelo menos, visitar.



Esta zona é o sítio ideal para usar como base quando se quer visitar vários locais da Riviera Maya. De Playa até Tulum são 63 km, até Akumal 37km e é de Playa que parte o ferry para Cozumel, que demora 45 minutos e é de hora a hora. Até Chichén Itzá demora-se um pouco mais, são 214 Kms, mas faz-se bem num dia.

Quinta Avenida


Além de estrategicamente localizada, Playa del Carmen é um lugar muito animado. Na Quinta Avenida, o centro da vila, há restaurantes para todos os gostos, hotéis, imensas lojas e até um Shopping, o Paseo del Carmen. A vida noturna passa-se na Calle 12, onde há muitos bares e discotecas, como a famosa Coco Bongo.

Espetáculo no Coco Bongo



Muito perto pode ir nadar no RioSecreto, um rio subterrâneo onde se podem fazer vários programas. É necessário fazer reserva e comprar um dos pacotes que a empresa que explora o local oferece. Não é bom para quem sofre de claustrofobia, como eu…

Rio Secreto


Esta antiga cidade maia em ruínas é um sítio muito especial não só pela importância histórica e cultural como pela localização num penhasco, mesmo junto ao mar. É uma zona arqueológica relativamente pequena, sendo o principal e maior edifício El Castillo, que além de funções religiosas também servia de farol. Uma escadaria de madeira faz o acesso à praia.
El Castillo

Praia de Tulum

O acesso a Tulum pode-se fazer de carro, tem estacionamento logo à entrada e depois há uma estrada de 1km até às ruínas que se pode fazer a pé ou num pequeno comboio. Eu fiz de comboio, muito barato e quando comprei o bilhete contratei logo os serviços de um guia oficial. O preço inclui a entrada e varia consoante o número de pessoas que vai com cada guia (há tabela de preços afixada na bilheteira). Se quiser ir a pé, o bilhete de acesso compra-se junto à entrada. Se for com guia, evita a fila dessa bilheteira.

Ruínas de Tulum

Tulum
Iguana, uma de muitas, nas ruínas

Convém levar água e protetor solar, está sempre muito calor.

Em Tulum também há hotéis muito bons, mesmo na praia, longe da confusão e de estilo muito zen, como o Habitas Tulum.

Akumal

É a chamada praia das tartarugas e é um sítio bom para parar, almoçar e descansar no regresso de Tulum a Playa del Carmen. A praia é muito bonita e pode-se alugar equipamento de mergulho para ver as tartarugas. Basta um equipamento básico de mergulho, como snorkel, porque não é preciso ir muito longe nem a muita profundidade para as encontrar.

Akumal

à procura das tartarugas!

Eu almocei por lá e depois fiquei a aproveitar a praia antes de voltar ao hotel.


A zona arqueológica de Chichen Itzá, na península de Yucatan, é o que resta da cidade maia e uma das 7 maravilhas do mundo, desde 07/07/2007.

O nome vem das palavras maias Chi (boca), che en (poço), itz (feiticeiro) e há (água), significando “a boca do poço dos feiticeiros da água”, ou “a boca do poço de Itza”. Isto porque a cidade terá sido construída num sítio onde havia um enorme poço natural que os maias consideravam a entrada para o submundo.


Pirâmide de Kukulcan

A cidade foi fundada entre os anos 325 e 550 d.C. e pode-se chegar lá de carro (214 kms desde Playa del Carmen) ou contratar a viagem com uma agência. Eu fiz com um grupo de amigos através de agência, que incluía a carrinha com motorista, a entrada na zona arqueológica com direito a guia e ainda visita ao cenote Ik-Kil.

Vale a pena ir cedo para não apanhar as excursões, que começam a chegar por volta das 11h, e por causa do calor que pode ser insuportável.




O espaço é grande mas consegue-se fazer em aproximadamente 2 horas. Já não é possível subir os degraus da pirâmide e entrar nos edifícios, estavam a ficar muito estragados.

Das várias ruínas há a destacar:

- Pirâmide de Kukulcan – é o monumento mais conhecido, também chamada “El Castillo”. Tem 91 degraus de cada lado, que somados ao último degrau, comum a todos os lados, totaliza 365 degraus, número que corresponde ao número de dias do ano de acordo com o calendário maia (e também o gregoriano);

El Castillo - lado onde foram reconstruídos os degraus

- Templo dos Guerreiros e Praçadas Mil Colunas – uma das mais importantes estruturas;

Templo dos Guerreiros

- El Caracol – o observatório;

El Caracol

- Cenote Sagrado – gruta natural abaixo do nível do solo;

Cenote Sagrado

- Campo do Jogo da Bola – 2 paredões com um arco em pedra onde os jogadores tinham que fazer passar a bola.

Campo de Jogo


Cenotes são piscinas naturais de água doce formadas há milhares de anos e localizadas abaixo da superfície da Terra, dentro de cavernas ou buracos. Há dezenas na zona de Cancun, mas o cenote Ik-Kil fica a apenas 3 kms de Chichén Itzá, dentro duma propriedade privada com hotel. Paga-se a entrada e dá direito a banho no cenote e uso do vestiário com duches (é preciso levar toalha).

Para entrar no cenote, que está a 26 metros de profundidade, tem que se descer uma longa escadaria esculpida ao redor da piscina. Na descida há dois sítios de onde se tem vista panorâmica do cenote. Atenção, a água é muito fria!

Cenote Ik-Kil

Dicas práticas

Quando ir: a melhor altura é a época seca, de Fevereiro a Maio. Deve-se tentar evitar os meses de Setembro e Outubro, quando chove mais e também por serem meses em que há possibilidade (remota, mas existe) de haver furacões – a temporada é entre Agosto e Novembro.

Moeda: peso mexicano, mas o dólar funciona em todo o lado.

Outros locais a visitar: Cozumel, Isla Mujeres, Xcaret e Xel-Há (parques ecológicos).

Corrente elétrica: 110W - é necessário adaptador de corrente.

Fuso horário: - 6h que em Portugal.

Agora é só ir!!
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