26 de outubro de 2017

BERLIM


Este ano aproveitei o feriado de 5 de outubro e fui até Berlim. Foi a minha segunda vez na cidade, mais ou menos na mesma altura do ano, e se da primeira vez o tempo estava ótimo, agora estava Inverno!! Apanhámos temperaturas máximas de 12ºC, chuva e um vendaval indescritível. 
Porta de Bradenburgo
Mas deu para fazer tudo o que queríamos e aproveitar bem, fugindo para dentro dos museus quando o tempo estava pior, passeando pelas ruas quando melhorava. E fizemos um ótimo jantar no dia 6, num restaurante fantástico, para festejar o meu aniversário. Muito bom!!!
Restaurante The Grand
E uma visita a Berlim vale sempre a pena! A história da cidade é só por si um motivo para querer ir, mas há muito mais, é uma cidade cheia de vida, de bons restaurantes, de arte…

Aqui deixo o que acho fundamental fazer por lá, os hotéis e os restaurantes que conheço e me recomendaram, mas há muito mais. Se tiverem mais dicas agradeço!

O QUE FAZER:

- Museu Judaico de Berlim (Lindenstrasse 9-14)
Este museu além de muito bonito é muito interessante. Tem um edifício antigo, por onde se entra e onde está a loja, o café e um átrio em vidro, com entrada para o jardim; e um edifício moderno, onde se encontra a exposição permanente e o Jardim do Exílio e a Torre do Holocausto, que são geniais, da autoria do arquitecto Daniel Libeskind.
Exposição permanente

Átrio
Torre do Exílio
Novo edifício

- Ilha dos Museus (Museumsinsel)
A pequena ilha no rio Spree foi classificada pela UNESCO como património mundial em 1999 e alberga 5 museus: o Pergamon Museum, o Altes Museum, o Neues Museum, a Alte Nationalgalerie e o Bode Museum.
Ilha dos Museus (Fonte: http://www.museumsinsel-berlin.de)

O Altes Museum é o museu mais antigo da ilha e expõe parte da coleção da Antiguidade Clássica Grega, Romana e Etrusca.
Altes Museum
O Neues Museum foi o segundo a ser construído e alberga coleções da Pré-História, História Antiga e Antigo Egipto. O destaque do museu vai para o busto da rainha egípcia Nefertiti.
Nefertiti
A Alte Nationalgalerie tem obras de pintores e escultores do séc XIX e início do séc XX, abrangendo o Neoclassicismo, o Romantismo, o Impressionismo, a Art Noveau, a arte Bidermeier e o início do Modernismo.
Alte Nationalgalerie
O Bode Museum tem uma enorme coleção de escultura, desde o início da Idade Média até ao séc XVIII, uma coleção de arte Bizantina e uma coleção de numismática.
Bode Museum
Destes cinco museus ainda só fui ao Pergamon, de que falo a seguir, e à Alte Nationalgalerie e são os dois muito bons.

É um dos museus da Ilha dos Museus e o mais visitado de Berlim. O Pergamon é famoso pelo Altar de Pergamon do séc II a.C.,que dá o nome ao museu (actualmente não se pode ver porque esta ala está fechada para obras de restauração até 2020), a Porta de Ishtar que dava acesso à cidade da Babilónia, do séc VI a.C. e a Porta do Mercado de Miletus, séc I d.C. 
Altar de Pergamon

O museu tem 3 grandes alas: a da Coleção Antiguidade Clássica ( onde fica situado o Altar de Pergamon e a Porta de Miletus); a do Museu da Antiguidade do Médio Oriente (Porta de Ishtar e Via Processional da Babilónia); e a do Museu de Arte Islâmica (onde se pode ver a fachada de Mshatta e a Sala de Aleppo).
Porta de Ishtar
Via Processional da Babilónia
A catedral protestante de Berlim, que fica também na Ilha dos Museus, merece uma visita, não só pelo interior como pela vista maravilhosa que se tem da cúpula. Aviso já que se tem que subir 270 degraus para lá chegar, mas o esforço vale a pena!
Berliner Dom
Altar com instalação de Philipp von Matt  

Orgão de 1905 criado por Wilhelm Sauer
Tecto da cúpula
Vista da cúpula
Caminho circular na cúpula

Vista sobre o Rio Spree
 - DDR Museum  (Karl-Liebknecht-Strasse 1)
O museu da DDR (República Democrática da Alemanha) é um museu pequeno mas muito interessante. 
Entrada do DDR Museum
Mostra como era a vida das pessoas que viviam na Alemanha comunista. Aqui pode ver os objectos, as roupas, as casas, as escolas e o famoso Trabant, o único carro que era permitido comprar, mediante pedido ao governo, e pelo qual as pessoas esperavam 10 anos. 
Creche
Máquinas fotográficas da época
Escritório
O museu é interativo e até pode sentar-se no sofá duma sala típica dessa altura e ver os programas de televisão da época.
Sala
- Reichstag (Platz der Republik 1 – Tiergarten)
O Palácio do Reichstag, o edifício onde funciona o parlamento alemão (Bundestag) foi inaugurado em 1894. Um incêndio em 1933 destruiu completamente a sala de plenário e a cúpula. Durante a segunda guerra mundial sofreu ainda alguma destruição e no final da guerra o governo da Alemanha Ocidental (RFA) foi transferido para Bonn. Entre 1961 e 1971 o prédio foi restaurado de uma forma simplificada e sem a cúpula. Só após a reunificação da Alemanha, a 3 de Outubro de 1990, e com a decisão de deslocar novamente o governo e o parlamento para Berlim, foi feita uma restauração mais profunda, com projecto do arquitecto Sir Norman Foster. Foi então que se contruiu a cúpula de vidro com 23,5 metros de altura sobre a sala onde funciona o parlamento.
 
Reichstag
A cúpula e o terraço do Reichstag podem ser visitados gratuitamente, mas é obrigatória marcação no site do Bundestag. Se não conseguir fazer aqui, pode tentar directamente no centro de visitantes, um contentor junto ao Berlin Pavillion, com pelo menos 2 horas de antecedência e pode ser que tenha sorte e haja alguma disponibilidade. Há sempre filas demoradas, por isso através do site é bastante mais fácil. 
Cúpula em vidro

No interior da cúpula
No interior da cúpula
Entrada para o restaurante Kafer e para cúpula


Outra opção é reservar no restaurante do terraço, o Kafer, que dá acesso sem filas só para quem tem marcação no restaurante. Foi o que fiz das duas vezes, o restaurante tem uma vista ótima e é muito simpático. Fui almoçar mas também deve ser muito giro jantar num dia de boa visibilidade.
Vista do terraço da cúpula

Vista do terraço para a Porta de Bradenburg
- Porta de Brandenburg (Pariser Platz)
O monumento mais conhecido de Berlim foi construído por ordem do imperador da Prússia, Friedrich Wilhelm II, como símbolo de paz, entre 1788 e 1791.
Porta de Bradenburg
Na segunda Guerra mundial foi bastante danificado, com a divisão de Berlim em sectores a Porta ficou na zona controlada pelos soviéticos e 10 anos depois do fim da guerra foi restaurada pelos governos das duas Alemanhas. Com a construção do muro de Berlim em 1961, o acesso ficou inacessível pois o muro passava mesmo em frente da porta e apenas os soldados que patrulhavam o muro do lado oriental se podiam  aproximar.
Muro de Berlim junto à Porta
A Porta de Brandenburg tornou-se assim o símbolo da divisão de Berlim e da Alemanha. Só após a queda do muro de Berlim em Novembro de 1989 é que a Porta foi reaberta.

Actualmente é o símbolo da reunificação alemã e palco de grandes comemorações.
Porta vista da avenida Unter den Linden
- Memorial aos Judeus Mortos da Europa
O Memorial do Holocausto, como é mais conhecido, fica muito perto da Porta de Bradenburg, na Cora-Berliner-Straße 1.
Memorial do Holocausto
Este memorial é dedicado aos seis milhões de judeus mortos durante o regime nazi, foi construído entre Abril de 2003 e Dezembro de 2004 numa extensa área de 19.000 metros quadrados, e foi inaugurado a 10 de maio de 2005. É composto por 2.711 blocos de cimento cinzento escuro, distribuídos em filas paralelas, sobre uma superfície ondulada. Os blocos não têm nenhum texto, nome ou fotografia, medem 2,38m de comprimento por 0,95m de largura e a altura varia entre 0,2m e 4,8 metros. 


Faz ainda parte do memorial uma sala subterrânea, o “Local da Informação”(Ort der Information)  que tem uma exposição com detalhes biográficos de pessoas e famílias que foram vítimas do holocausto.

- Gendarmenmarket
Uma praça muito simpática com duas igrejas gémeas frente a frente, a Catedral Francesa e a Catedral Alemã, tendo ao meio a Konzerthaus (sala de concertos) e ao centro a estátua do poeta Friedrich Schiller. Em volta da praça há muitos cafés, restaurantes e lojas.
Catedral francesa
Konzerthaus Berlin
Estátua de Schiller
- Memorial do Muro (GedenkstatteBerliner Mauer) Bernauer Straße, 111
O famoso muro de Berlim, que dividiu a cidade em oriental e ocidental, simbolizou durante anos a divisão o mundo em dois blocos, o capitalista e o comunista. A 12 de agosto de 1961 o governo da Alemanha Oriental decidiu fechar as fronteiras que davam acesso a Berlim e durante a noite, policias e soldados puseram arame farpado e barreiras ao longo da fronteira. No dia 13 de manhã os alemães acordaram e depararam-se com a fronteira fechada entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental. Ao longo do tempo o arame farpado e as barreiras provisórias foram sendo substituídos por um muro em cimento, construído por trabalhadores da Alemanha Oriental, que foi cada vez mais reforçado por causa das fugas. Assim, no início dos anos 80 o muro já não era simplesmente um muro, eram dois muros paralelos, com uma zona no meio, que variava de largura de uns sítios para outros e que era conhecida como a “faixa da morte”. Nessa faixa de terra havia torres de observação, postes de luzes, uma cerca com alarme e barreira para carros, o que tornava praticamente impossível a fuga do lado oriental para o lado ocidental. Mesmo assim houve muitas, cerca de 5.000 e pelo menos 136 pessoas morreram ao tentar fugir.
Memorial
Muro
O muro tinha no total 155 kms de extensão, dos quais  43,1 km separavam o centro da cidade, Berlim Ocidental de Berlim Oriental e os restantes 111,9 km de extensão do muro separava Berlim Ocidental do resto da Alemanha Oriental. 
Mapa que mostra a extensão do muro e por onde passava
A 9 de novembro de 1989 o muro de Berlim começa a ser destruído.

O Memorial do Muro de Berlim na Bernauer Straße é um museu ao ar livre, gratuito, que se estende por alguns quarteirões da rua. Pode-se ver algumas partes de muro, outras com barras de ferro verticais que marcam a passagem do muro, quadros informativos, textos e fotografias. Há uma parede com a fotografia e/ou nome das 136 pessoas que morreram ao tentar atravessar o muro.

Memorial dedicado aos 136 mortos
Do outro lado da rua encontra-se o Centro de Visitantes, que dá informações sobre o memorial e um pouco mais acima há o Centro de Documentação, que tem uma exposição sobre a construção do muro e do efeito que este teve sobre a vida das pessoas. O Centro de Documentação tem uma plataforma numa torre de onde se pode ver como era o muro antigamente. Mantiveram 60 metros do muro original, com a “faixa da morte”, a torre de observação, os postes de luz, exactamente como eram antes de 1989. Vale a pena subir a esta plataforma, não é possível ver esta parte do muro de outra forma.
Esta zona de muro foi mantida como estava em 1989
Em várias zonas da cidade pode ver-se no chão uma fila de paralelepípedos e  uma placa de ferro com a inscrição “Berliner Mauer 1961-1989” (Muro de Berlim 1961-1989). Estas marcas mostram por onde passava o muro e fazem com que não se esqueça a História.
Entre 1961 e 1989 o muro passava aqui
A parte mais famosa do que resta do muro fica na Mühlenstraße, ao longo do rio Spree, entre a Ostbahnhof e a ponte Oberbaumbrücke. Tem 1.316m de extensão e mais de uma centena de pinturas de artistas de diversas partes do mundo, incluindo Portugal. As pinturas foram feitas no lado oriental do muro, daí o nome “East Side Gallery”.




Assim, o que resta do muro que dividia Berlim é agora uma galeria de arte ao ar livre. A pintura mural mais conhecida desta galeria é o “Beijo Fraternal”, entre o líder soviético Leonid Brejnev e o líder da RDA Erich Honecker.
Beijo Fraternal
- Alexanderplatz
Esta enorme praça era o centro de Berlim Leste e agora é o coração da zona oriental da cidade. Aqui podem ver-se o Relógio Mundial, a Fonte da Amizade Internacional e a Torre de Televisão (Berliner Fernsehturm).
Relógio Mundial
A Fernsehturm foi inaugurada a 3 de outubro de 1969, e era um símbolo importante para o governo comunista. Depois da queda do muro tornou-se um dos símbolos de Berlim.
A torre vista da Catedral
A torre tem 368 metros de altura, da base até à antena, e na esfera há uma plataforma panorâmica, a 203 metros de altura e um bar, o Bar 203. Um pouco mais acima, a 207 metros de altura, está o restaurante Sphere, que tem uma plataforma circulatória e assim enquanto almoça ou janta pode ir aproveitando a vista de 360º sobre a cidade.

- Checkpoint Charlie (Friedrichstrasse 43-45)
Checkpoint Charlie era um posto militar na fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental durante a Guerra Fria, ligando o setor americano com o setor soviético. Servia como ponto de controlo para registrar a passagem de membros das Forças Aliadas e diplomatas estrangeiros entre as duas Alemanhas.
Checkpoint Charlie


- Bairro Judeu
O antigo gueto de Berlim é agora um bairro cheio de galerias de arte, restaurantes e vida cultural.
A primeira vez que fui, em 2009, ainda existia a KunsthausTacheles, um edifício ocupado nos anos 90 por artistas e que se tornou num centro cultural alternativo. Em 2012 foram despejados os últimos ocupantes e actualmente é apenas um edifício cheio de graffitis e em ruínas.

Tacheles
Vale a pena visitar a Auguststraße, cheia de galerias de arte e alguns restaurantes emblemáticos. A “Ehemalige Jüdische Mädchenschule” (antiga escola para meninas judias) é um prédio que fica no nº 11-13, onde se encontra arte, cultura e boa gastronomia. O prédio tem duas galerias: Michael Fuchs Galerie e CWC GALLERY. Tem ainda o museu The Kennedys, o restaurante Pauly Saal, que foi premiado em 2013 com uma estrela Michelin e a Mogg & Melzer Delicatessen, para tomar um café ou lanchar.
Ehemalige Jüdische Mädchenschule
Ainda na Auguststraße fica o KW Institute for Contemporary Art (Kunst-Werk), um local de exposições de arte contemporânea. No pátio encontra-se o Café Bravo, muito simpático para almoçar ou tomar café.
Café Bravo
O restaurante italiano Al Contadino fica no nº 36 da Auguststraße e é famoso pela comida e pelos clientes (como Brad Pitt e Angelina Jolie).

No nº 24 da Auguststraße fica o Clärchens Ballhaus que é um café e restaurante e também um salão de baile. Fui lá almoçar e já conto tudo mais abaixo.

A Gedächtniskirche é uma igreja que foi parcialmente destruída pelos bombardeamentos e foi deixada propositadamente sem restauro para lembrar a destruição da guerra. Pode ser visitada e fica na praça Breitscheidplatz, entre a avenida Kudamm e a rua Budapester Straße.
Igreja danificada e a nova igreja ao lado

- Passeio de barco no rio Spree
Há várias empresas que fazem passeios de duração variável ao longo do rio Spree. É uma boa maneira de ver a cidade e aproveitar para descansar um pouco. Já tinha feito com bom tempo e é muito agradável, agora fiz para fugir à chuva e ao frio e foi muito giro também…e deu para aquecer!



ONDE FICAR:

Foi o hotel onde fiquei em Setembro de 2009 e gostei muito. A decoração é clássica e requintada, o serviço é ótimo, tem uma excelente relação qualidade/preço e está muito bem localizado, no bairro Mitte, na Charlottenstraße 49, junto à Gendarmenmarket.  O restaurante do hotel, Fischers Fritz, é fantástico! 
Desta vez fiquei neste NH, que escolhemos pela localização e porque nos pareceu giro e barato, mas não recomendo.
Hall
Os quartos são bons, o hotel tem uma decoração moderna e gira, a localização é ótima (Leipziger Str. 106-111, mesmo junto à Friedrichstrasse), mas o serviço não. Chegámos ao hotel por volta das 22.30h, tentámos comer qualquer coisa por perto mas estava tudo fechado. Regressámos ao hotel às 23h e já não se podia comer nada no bar. Resolvemos pedir qualquer coisa para o quarto, os panfletos no quarto diziam que o room service funcionava 24h, sendo que a partir das 23h a ementa era restrita. Escolhemos dessa ementa mas responderam-nos que a cozinha já não estava a funcionar e que não nos podiam servir nada. Fomos dormir com fome…Depois de reclamação na recepção e email para o gerente, no dia seguinte ao final da tarde tínhamos uma carta no quarto a pedir desculpa e a oferecer um jantar, que obviamente não aproveitámos. O pequeno-almoço não é mau, mas os empregados não são simpáticos nem prestáveis.

Em resumo, escolha outro hotel!

Este hotel moderno fica na Budapester Strasse, 40, perto do Jardim Zoológico de Berlim e tem quartos com vista para a Kudam e para o jardim zoológico. Há vários tipos de quartos, com decoração selva ou urbana, todos muito giros. O restaurante Neni e o Bar Monkey são muito animados.
Quarto do 25hours Hotel

ONDE COMER:

- The Grand - Hirtenstraße 4
Foi o restaurante que escolhemos para o jantar do meu dia de anos e é fabuloso! A decoração é o máximo, uma mistura de chique e decadente, com paredes inacabadas e com estuque a saltar, um lustre enorme que atravessa os dois andares, sofás de pele e imensas velharias. A comida é ótima, o ambiente descontraído e animado, adorei! E vou voltar de certeza.


- Clärchens Ballhaus – Auguststraße, 24
A Clärchens Ballhaus fica num prédio antigo na Auguststraße e funciona como café, restaurante e salão de baile. A comida é boa mas não é a razão principal da visita, vale o ambiente que é muito engraçado. O restaurante tem também um jardim muito simpático na frente do prédio, um sítio muito agradável para aproveitar o bom tempo durante o dia e um ambiente romântico à noite, cheio de pequenas luzes.



O restaurante Käfer fica na cúpula do Bundestag e é muito agradável, já fui almoçar duas vezes. A comida é boa, a decoração simples e gira, o serviço é ótimo e a vista fantástica. Pode-se reservar para pequeno-almoço, almoço ou jantar. A entrada é feita por uma porta diferente da do acesso apenas à cúpula, sem filas, e assim consegue-se aproveitar e fazer a visita à cúpula e ao terraço sem perder tempo.



- Neni – 25hours Hotel Bikini Berlin
O restaurante Neni está na moda, fica no topo do 25hours Hotel, é todo envidraçado e tem uma vista fantástica. A cozinha é uma mistura de oriental, austríaca e mediterrânica.

- Solar – Stresemannstrasse, 76
O Sky-Lounge & Restaurant Solar ficam no 17º andar de um prédio que parece residencial mas que se consegue identificar porque tem um elevador de vidro exterior. O ambiente é animado, dá para jantar com vista e depois subir ao bar para ouvir música e beber um copo.

- Maximilians - Friedrichstraße 185-190
É um restaurante um pouco turístico, mas divertido e com boa comida, tipicamente alemã. Os empregados vestem trajes típicos da Bavaria e parece que estamos na Oktoberfest de Munique.



- Oxymoron -  Rosenthaler Str, 40-41
Tem uma sala interior decorada no estilo dos anos vinte, e um grande terraço no exterior, muito simpático quando o tempo está bom. A cozinha é italiana/francesa.

ONDE COMPRAR

- Friedrichstrasse
A avenida Friedrichstrasse tem 3,5 kms de comprimento e é uma das principais artérias comerciais de Berlim, cheia de lojas bem conhecidas.

- BunteSchokoWelt Ritter Sport (Französische Straße 24)
O mundo do chocolate Ritter Sport! Num espaço de 1.000 m2 há uma Schokoshop, loja de chocolates e merchandise da Ritter, uma Schokolateria, um Shokocafé e uma zona onde podemos criar as nossos próprias barras de chocolate, a Schokokreation. Divertido e bem perto da Friedrichstrasse e da Unter den Linden.



- Kurfürstendamm
Uma das mais conhecidas avenidas de Berlim, a Kudamm, como é mais conhecida, era a zona comercial de Berlim ocidental. Atualmente esta grande avenida está cheia de lojas de marcas famosas, cafés, restaurantes e hotéis.

Na continuação da Kudam encontra-se a Tauentzienstrasse onde está a KaDeWe (Kaufhaus des Westens), uma enorme loja tipo Harrods, muito famosa na Alemanha.

Esta marca tem como objeto icónico os Ampelmänchen, cuja tradução é homenzinhos dos semáforos. 

Por toda a cidade se encontram sinais para os peões com a figura do homem de chapéu. Esta figura foi criada em 1961 na Alemanha Oriental por Karl Peglau, psicólogo especialista em trânsito e era usado nos semáforos por criar maior empatia com as pessoas. Quando se deu a reunificação surgiu a ideia de uniformizar os semáforos e pretendia-se substituir todos os sinais para os peões por uma figura semelhante à do lado ocidental. Os homens dos semáforos começaram a ser retirados mas surgiu um movimento a favor da sua conservação, que juntou alemães de Leste e Oeste, com o argumento de que o Ampelmann ocupa uma superfície de luz e cor muito maior e parece ser mais facilmente reconhecível pelas crianças.  

A decisão foi então repensada e o homem do semáforo acabou por regressar aos cruzamentos de Berlim em 1997.

Entretanto, o designer Markus Heckhausen criou a marca registada Ampelmann e criou vários artigos que se foram tornando cada vez mais conhecidos com o famoso boneco de chapéu.

A primeira loja desta marca abriu em Berlim em 2004 e actualmente já há 8 lojas e venda online através do site.

DICAS PRÁTICAS
- Como ir: há vários voos diretos de Lisboa para Berlim. A Tap voa para Tegel, a Easyjet, a Ryanair e outras low cost voam para Schoenefeld. O voo tem a duração de 3.30h.

- Aconselho a comprar online os bilhetes para os museus e outras atrações, como o Reichstag, a Torre da Televisão, etc, sempre que possível para evitar filas. Também estão disponíveis passes de museu, como o Berlin Welcome Card Museum Island   e o Museum Pass Berlin.

Agora fico à espera de mais dicas vossas para actualizar aqui e aproveitar na próxima visita a Berlim!

East Side Gallery
Memorial do Holocausto

Memorial do Muro

Trabant


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